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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Texto 2: Alegoria da Caverna (Introdução)

Platão, A República
“Sócrates: Agora imagina a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não(...).Imagina, pois homens que vivem em uma espécie de morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz, em toda a largura da fachada. Homens estão no interior, desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe. Imagina que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo. Glauco: Entendo.
Sócrates: Então ao longo desse pequeno muro, imagina homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro, estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns calam outros se calam.
Glauco: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!
Sócrates: Eles são semelhantes a nós. Primeiro, pensas, que, que na situação deles, eles tenham visto algo mais do que sombras de si mesmos e dos vizinhos, que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?” (...) Então se eles pudessem conversar, não achas que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres reais? Glauco: Evidentemente.
Sócrates: Assim sendo, os homens que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos. Glauco:Sim, por Zeus.Não poderia ser de outra forma.

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