O quê? Pra quê? Por quê? Como?

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domingo, 28 de setembro de 2008

Como funciona o Senso Comum?

Autores desconhecidos


DIMENSÃO EPISTEMOLÓGICA

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, e por isso, mandou cada um em uma viagem, para observar uma Pereira que estava plantada em um distante local.
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo, na Primavera; o terceiro, no Verão, e o quarto e mais jovem, no Outono. Quando todos retornaram, ele os reuniu, e pediu que cada um descrevesse o que havia visto.
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida. O segundo filho disse que não, que ela era recoberta de botões verdes, e cheia de promessas. O terceiro filho discordou; disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto. O último filho discordou de todos eles; disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas...
O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, mas que cada um havia visto apenas uma estação da vida da árvore... Ele falou que não se pode julgar uma árvore, uma pessoa, um sentimento ou um pensamento, por apenas uma estação, e que a compreensão da essência das coisas, do prazer, da alegria e do amor que delas emana, só podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estão completas.

DIMENSÃO POLÍTICA

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.
Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

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